Navegar o rio Minho para vários fins e direções
Carlos Pazos Justo decidiu abordar esta figura e o seu contexto quando estudava no Porto, marcado pelas “conversas apaixonadas e na primeira pessoa” do juiz galego-descendente Manuel Miguez. Teve depois no mestrado a orientação dos professores Carlos Cunha e Elias Torres Feijó e, no doutoramento, este último e o professor Xaquín Núñez Sabarís. A edição do livro com prefácio de Ramón Villares “foi uma sugestão feliz” da diretora do CEHUM, Ana Gabriela Macedo, “e generosamente acolhida”. “O amável prefácio manifesta, na sua dimensão testemunhal, possibilidades de navegar o rio Minho para vários fins e em diversas direções”, resume Pazos, que dedica também o volume ao saudoso Carlos Cunha, “por ter acompanhado inteligente e generosamente” o seu início como investigador e pela “notável qualidade humana”.
Nascido há 40 anos em Redondela (Galiza), Pazos é doutorado em Ciências da Cultura pela UMinho, mestre em Teoria da Literatura e Literatura Portuguesa pela UMinho e em Cultura Espanhola Contemporânea pela Universidade de Alcalá, pós-graduado pela Universidade do Porto e licenciado em Filologia Galega e em Filologia Portuguesa pela Universidade de Santiago de Compostela (USC). Na UMinho, foi leitor do Centro de Estudos Galegos e é investigador do CEHUM e professor da Área de Estudos Espanhóis e Hispano-Americanos do Departamento de Estudos Românicos, onde dirige o mestrado em Espanhol Língua Segunda e Língua Estrangeira (b-learning). Colabora igualmente no GALABRA - Grupo de Estudos da Cultura da USC.
|