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PhytoClean dá nova dimensão às piscinas em Portugal
30-06-2018 | Daniel Vieira da Silva
Apresentação da Phytoclean no Greenfest Braga, em junho (foto: TecMinho)
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Projeto lançado pela investigadora e ex-aluna Patrícia Gomes dedica-se à criação de plantas que atuam na limpeza de águas e solos contaminados.
Imagina uma piscina com um ambiente criado por plantas e sem necessidade de utilização de soluções químicas para a limpeza da água? Este cenário já é uma realidade e é da UMinho que se parte para este projeto sustentável para o meio ambiente, mas também para o "bolso do consumidor".
A empresa assume-se com a missão de contribuir para um caminho mais sustentável, ecológico e amigo do ambiente. Tem sede em Amares, a base do conhecimento nos laboratórios da UMinho e, neste momento, está na "rampa de lançamento" para a criação de infra-estruturas próprias que vão possibilitar o desenvolvimento de plantas autóctones. Estas poderão ser levadas para ambientes aquáticos e contribuir para a limpeza das águas. Evitam-se químicos e soluções que possam prejudicar o ambiente, diz Patrícia Gomes, investigadora no Instituto de Ciências da Terra (
ICT
), uma unidade de investigação com pólos nas universidades de Évora, Minho e Porto. O ICT resulta da associação de três centros de investigação destas universidades: Centro de Ciências da Terra da UMinho, Centro de Geofísica da UÉvora e Centro de Geologia da UPorto.
A criadora da
PhytoClean
,
licenciada em
Biologia e Geologia
na UMinho e mestre em Biologia pela Universidade do Porto, Patrícia Gomes, actualmente a frequentar o doutoramento em Ciências - Geociências, garante que as vantagens de se ter uma piscina biológica são muitas, desde a proteção/preservação do ambiente até à "saúde financeira" do proprietário. Vamos por partes. Se tem uma piscina tradicional, já é possível reconvertê-la numa piscina biológica. Basta para isso, numa primeira fase, "fazer as análises necessárias à água para iniciar o estudo e, depois, perceber-se que tipo de plantas devem ser implementadas". Depois desse processo concluído,
Patrícia Gomes
garante que se vai "ganhar saúde, privilegiar o ambiente, poupar muita água e gastar menos na manutenção da piscina".
"Se um cliente quiser optar por uma piscina biológica terá um investimento inicial ligeriramente superior em relação ao de uma piscina tradicional, mas a médio prazo haverá uma poupança", explica. A responsável sublinha que a função das plantas nestes ambientes aquáticos é o de "filtrar a água", assegurando que este sistema tem vários tipos de aplicações: as piscinas biológicas, os lagos naturais, as fito-ETAR, entre outros. E é através das fito-ETAR que a jovem empresa se quer aproximar de parceiros com maior dimensão, havendo entidades municipais no topo da lista de possíveis clientes. O propósito é um: o respeito pela natureza. Como? Através da redução de elementos nefastos que entram constantemente na cadeia alimentar pelo ar, pela água, pelo solo e pelos alimentos. Promove-se e distingue-se a diversidade ecológica e não se prejudica o ambiente e a saúde humana.
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