Área em crescimento acelerado
Pedro Andrade perspetiva de forma positiva o que pode acontecer em breve nesta área na UMinho. “Acredito que crescerá em ritmo acelerado, certamente haverá mais alunos, inclusive de outros cursos, como já sucede na Minho Aerospace Student Team (MAST) do AeorUM, que competirá nos programas Cubesat Portugal e European Rocketry Challenge, ambas organizados pela Agência Espacial Portuguesa. Além disso, está a ser feita uma grande aposta infraestutural, nomeadamente com o Guimarães Space Center, na antiga Fábrica do Arquinho. Isto fomentará capacidades e conhecimentos dos alunos de uma forma única”.
No que respeita à evolução do setor no país, Pedro Andrade crê que “o futuro vai vingar nas áreas do Espaço e Defesa, por exemplo, com a Constelação do Atlântico que está a ser desenvolvida e terá que ser operada por alguns anos, preferencialmente por massa crítica nacional”. Para Bárbara Carmelo, o futuro da Engenharia Aerospacial em Portugal é “claramente promissor”: "Existe um crescente investimento e interesse no setor espacial e aeronáutico, evidente em projetos como o MH1 e o LUS 222”. Sobre a expansão da área na UMinho, frisa que “o curso tem potencial para continuar a afirmar-se como referência no ensino superior”.
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