"A UMinho deu-me objetividade e humildade"

03-10-2014 | Pedro Costa

Depois de se licenciar na UMinho, continuou a investir na sua formação durante a carreira

Maria Manuel Dantas é membro da Confraria da Cerveja. A UMinho recebeu uma cerimónia de entronização em 2013

A receber a "Grand Gold Medal - World Selection 2008" pelos produtos da Unicer, numa cerimónia em Bruxelas

1 / 3

Maria Manuel Costa

Formou-se em Engenharia Biológica e é diretora para a Qualidade, Ambiente e Segurança do grupo Unicer.


Nascida em 1975, Maria Manuel Dantas licenciou-se em Engenharia Biológica na Universidade do Minho em 1998. Depois de uma experiência na Micoteca da UMinho e de um curso de especialização em Gestão da Qualidade na Indústria Alimentar, aos 24 anos viu surgir-lhe uma oportunidade na Unicer com um estágio profissional. Daí para cá, a afirmação do seu trabalho levou-a a diversas funções dentro da empresa, tendo hoje a seu cargo a direção da Qualidade, Ambiente e Segurança de todo o grupo Unicer, líder nacional em bebidas refrescantes.
 
Ainda se lembra do dia em que chegou à UMinho? O que sentiu?
Sim, ia muito entusiasmada e ia com a minha mãe, pois tinha apenas 17 anos. Lembro-me que fui muito gozada por causa disso.
 
Olhando para trás, pode dizer que escolheu o curso que a levou à carreira que queria?
Sim, sem dúvida. A carreira que tenho hoje em dia começou com um estágio curricular integrado no próprio curso. Para além disso, muitas das coisas que aprendi no curso ainda as aplico hoje.
 
Era uma aluna academicamente ativa ou cingia-se às aulas e ao estudo?
Não me cingi às aulas e ao estudo. Felizmente os tempos de universidade foram ótimos, pois havia tantas oportunidades de fazer coisas novas e conhecer pessoas. Era bastante ativa, mas nunca fui muito adepta do traje. Gostava bastante de conviver com os meus amigos, mas na altura de estudar também levava isso mesmo a sério.
 
Guarda amizades desse tempo?
Sim, ainda guardo algumas, embora atualmente já não more em Braga.
 
Que histórias mais marcantes recorda do seu percurso académico?
Foi de facto um período muito bom, marcou-me muito o primeiro ano da faculdade, por ter 17 anos e por ter ido morar sozinha pela primeira vez. Tive um período de integração fantástico pois tive a sorte de ter uns “doutores” do curso a morar mesmo em frente a mim. Depois, marcaram-me os dois últimos anos do curso, onde as cadeiras eram já muito específicas da minha área e, de facto, eu estava a adorar tudo o que aprendia.
 
Pessoal ou profissionalmente, o que há hoje em si, que seja marca da UMinho?
Objetividade e humildade.
 
 

Retrato à la minute

Um livro. O velho e o mar, de Ernest Hemingway.
Um filme. O fabuloso destino de Amélie Poulain, de Jean-Pierre Jeunet.
Uma música. One, dos U2.
Um hobby. Jardinagem.
Uma cidade. Copenhaga, na Dinamarca.
Uma personalidade. O Papa Francisco.
Um momento. Fim de tarde na praia.
Um prato. Linguado frito, acompanhado de Águas das Pedras ou Super Bock.
Um desporto. Sim, o mais possível. Pilates e crossfit.
Um lema. Viver tranquilamente.