Dar voz aos jovens
Do seu ponto de vista, quais são as necessidades de adaptação mais atuais do programa?
Ao longo destes 30 anos, e segundo a Comissão Europeia, cerca de nove milhões de pessoas foram beneficiários do Erasmus+ ou dos programas que o antecederam. Todos eles tinham regras que foram evoluindo com o tempo, com as necessidades, com a evolução dos próprios organismos. Foi necessária maturidade e também experiência na gestão destas oportunidades, quer nas suas dimensões nacionais, quer na dimensão europeia. Este é um momento em que, por toda a Europa, se realiza a avaliação intermédia do Erasmus+. Acredito que o mais importante é dar voz aos jovens que dele beneficiam e perguntar-lhes o que acham que está bem, o que sentem que ainda falta e qual acham que pode ser o caminho a seguir.
Acredita na capacidade de intervenção dos jovens?
Acredito profundamente. Aliás, eu sou fruto dessa possibilidade de intervenção e da vontade de agarrar as oportunidades que me foram surgindo. E hoje, mais do que nunca, precisamos envolver com profundidade os nossos jovens nos processos de auscultação e decisão dos temas que lhes são próximos e que têm impacto na sua vida. Tenho a certeza do valor deste programa, da sua importância para a construção do projeto europeu e do papel decisivo que realiza ao permitir que todos os jovens, em qualquer dimensão da sua vida, encontrem no Erasmus+ um programa que lhes permite ter todas as oportunidades para poderem experimentar, crescer e viver a nossa Europa.
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