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O teólogo das periferias e “voz grande da cultura” também é doutor honoris causa
18-02-2019 | Nuno Passos | Fotos: Nuno Gonçalves
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Entrevista a Frei Bento Domingues, o maior teólogo português, segundo Moisés de Lemos Martins, catedrático do Instituto de Ciências Sociais da UMinho e padrinho do doutoramento.
Nascido há 84 anos em Travassos, Terras de Bouro, Frei Bento Domingues entrou para a Ordem dos Pregadores, em 1953. Estudou Filosofia e Teologia em Fátima, Salamanca (Espanha), Roma (Itália) e Toulouse (França). Como assistente da Juventude da Igreja de Cristo Rei, no Porto, coordenou a exposição “O Mundo Interroga o Concílio”, levando-o a ser expulso pela PIDE em 1963. De regresso a Portugal, dedicou-se ao ensino e à investigação no
Studium Sedes Sapientiae
de Fátima, no Instituto de São Tomás de Aquino, no Centro de Reflexão Cristã, no Instituto de Psicologia Aplicada e no Instituto Superior de Estudos Teológicos, onde assumiu cargos de direção. Durante a ditadura participou na Comissão Nacional de Socorro aos Presos Políticos, no Comité Português Pró-Amnistia Geral no Brasil e no Conselho de Imprensa, bem como no lançamento da publicação clandestina “Direito à Informação” e na organização do primeiro colóquio ecuménico no país.
A partir de 1980, lecionou em Angola, Peru, Chile e Colômbia. Foi ainda diretor do curso em Ciência das Religiões e do Centro de Teologia e Ciência das Religiões da
Universidade Lusófona
de Lisboa, além de membro do Conselho Geral da
Universidade do Porto
, da Assembleia do Instituto de Ciências Sociais da
Universidade de Lisboa
e do Conselho de Ética do
ISPA
- Instituto Universitário. A Bento Domingues foram atribuídos o grau de grande oficial da Ordem da Liberdade, pela Presidência da República, o Prémio dos Direitos Humanos, pela Assembleia da República, e o Prémio Ângelo d’Almeida Ribeiro, pela Comissão dos Direitos Humanos. Publicou diversos livros, como "A religião dos portugueses", "Francisco. O Papa que põe a Igreja a mexer" e "As religiões e a cultura da paz".
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Nasceu "no dia das mentiras de 1969”, em França, mas sente-se “português até ao tutano”. Vive em Moreira de Cónegos e trabalha no Departamento de Eletrónica Industrial da Escola de Engenharia desde 1994. É hoje um dos técnicos distinguidos com a medalha de 30 anos em funções públicas, no 51º aniversário da UMinho.
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