Os distinguidos
Em 46 anos de existência, a UMinho atribuiu 19 doutoramentos honoris causa a personalidades eminentes que se tenham destacado pela sua reputação, mérito ou ação na sociedade. É um dos maiores galardões concedidos pelas universidades e foi adotado pela UMinho em 1979, com a atribuição do grau a Hans Flasche, da Universidade de Hamburgo (Alemanha). Já em 1990 foram agraciados quatro ilustres em simultâneo: Cornelio Sommaruga, que presidiu o Comité Internacional da Cruz Vermelha; Émile Noel, antigo secretário da Comissão dos Assuntos Gerais do Conselho da Europa; Eurico Dias Nogueira, então arcebispo de Braga; e Eurico Teixeira Melo, vice-primeiro-ministro no governo de Aníbal Cavaco Silva. Seguiu-se em 1994, sempre no Dia da UMinho, o reconhecimento de José Veiga Simão, ministro da Educação Nacional de Marcello Caetano que lançou as universidades do Minho, Aveiro, Évora e Nova de Lisboa.
Em 2002 houve três homenageados: Joaquim Pinto Machado, membro da comissão instaladora da UMinho e referência mundial na educação médica; Francisco Carvalho Guerra, então presidente do Conselho de Deontologia da Ordem dos Farmacêuticos; e José Luís Encarnação, fundador do Instituto Fraunhofer de Computação Gráfica e professor emérito da Universidade Técnica de Darmstadt (Alemanha). Três anos depois foi a vez do ex-Presidente da República moçambicano Joaquim Chissano, numa cerimónia assistida pelo chefe de Estado português Jorge Sampaio e pelo seu antecessor Mário Soares. Em 2011, mas a 11 de abril, foram de novo três laureados: Marcel de Botton, fundador da multinacional Logoplaste; Michel Maffesoli, sociólogo da Universidade de Paris Descartes (França); e Joseph Gonnella, reitor emérito do Medical College da Universidade de Thomas Jefferson (EUA).
No ano seguinte, a 26 de outubro, foi laureado o arquiteto Nuno Portas, no Palácio dos Duques de Bragança, em Guimarães. A 17 de junho de 2015, de regresso ao salão medieval do Largo do Paço, em Braga, a distinção coube a Ramón Villares, presidente do Conselho da Cultura Galega e catedrático da Universidade de Santiago de Compostela. Um ano depois, integrando de novo na sessão solene do Dia da UMinho, foi agraciado Gene Grossman, professor da Universidade de Princeton (EUA) e um economista mundial ímpar. A 15 de fevereiro de 2019, o grau foi entregue a Frei Bento Domingues, “o teólogo das periferias”, e ao juiz conselheiro jubilado Álvaro Laborinho Lúcio, que foi ministro da Justiça e presidente do Conselho Geral da UMinho. Este ano é a vez do geneticista galego Angel Carracedo.
CRONOLOGIA
1979 | Hans Flasche
1990 | Cornelio Sommaruga, Eurico Dias Nogueira, Émile Noel, Eurico Teixeira de Melo
1994 | José Veiga Simão
2002 | Joaquim Pinto Machado, Francisco Carvalho Guerra, José Luís Encarnação
2005 | Joaquim Chissano
2011 | Joseph Gonnella, Marcel de Botton, Michel Maffesoli
2012 | Nuno Portas
2015 | Ramón Villares
2016 | Gene Grossman
2019 | Álvaro Laborinho Lúcio, Frei Bento Domingues
2020 | Angel Carracedo
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