Curiosidades
Um livro. É um dos bons passatempos para a reforma. Gostei d’“O Prémio”, de Irving Wallace, irei relê-lo. Adoro BD, como Astérix, Lucky Luke e os irmãos Dalton… E leio obras de Almeida Garrett ou Eça de Queirós, mas não aprecio tanto.
Um filme. O que mais me fez rir foi “Os deuses devem estar loucos”, de Jamie Uys. Vi nos anos 80 no cinema do Theatro Circo [Braga]. Nem sabia bem ao que ia e até dei saltos na cadeira! [risos]
Uma música. A “antiguinha”, como Deep Purple, Pink Floyd, Waterboys, Rolling Stones. Tenho bastantes LP em vinil. Depois apareceram os Táxi, Mão Morta, UHF…
Uma figura. A minha esposa Carminda, com quem aprendo muito. Chamo-lhe carinhosamente de Madre Teresa de Calcutá. Nunca diz que não a quem precisa e faz muito pelos outros, mais do que por ela.
Um passatempo. Caminhar – vou sempre do trabalho para casa pela ciclovia até Lomar, são 5 km junto ao rio Este e quando chove uso impermeável, botas e até vou a assobiar! No verão uso às vezes a bicicleta, mas não se pensa e sente tanto a natureza da mesma forma. Além disso, gosto de passear o cão (adoro-os, tenho uma pastora-alemã) e à sexta-feira jogo pingue-pongue e dominó com amigos, já lá vão quatro décadas. Ao sábado vou para Areias de Vilar [Barcelos] pescar e andar de canoa – é calmo e adorável na fauna e flora, vê-se lontras, garças, um vison americano… – ou, no verão, vou à zona protegida da foz do Cávado. E desde 2016 passei a colher cogumelos selvagens, mas importa saber bem os princípios, para evitar os venenosos, li muito e frequentei palestras. Também adoro a sensação de ouvir o silêncio no meio da floresta.
Um sítio. Areias de Vilar.
Uma causa. Há uns 20 anos fiz uma queixa de poluição nessa zona do Cávado. Um fulano fazia ali manutenção de camiões, tinha bidões de 250 litros de massa consistente que escorriam e já se via gordura no rio a 300, 500 metros de distância. Os jornalistas foram lá e, numa semana, o fulano desativou aquilo e o município adquiriu depois o espaço.
Um clube. SC Braga.
Um prato. Gosto de cozinhar e de me servir, não sou muito de restaurantes. Aprecio frango assado no forno ou cozido à portuguesa ou arroz de pato.
Um momento. O nascimento do meu filho Rui, tem 27 anos. A minha esposa ligou-me à uma da manhã a dizer que já o podia visitar às 8 da manhã. Pelo caminho, pensei como seria a cara dele e, quando o olhei, vi a cara do meu pai. Também quando era miúdo, na brincadeira, perdi o olho esquerdo, tenho agora uma prótese, e isso marcou-me.
Um vício. Deixei de fumar há quase 20 anos. Por isso, vícios… Bem, gosto de ocupar o tempo e de estar ligado à natureza.
Um sonho. Sou simples. Quero ver o meu neto, talvez nos próximos anos! [sorriso] Gostava de um dia conhecer o interior de África, como os PALOP e África do Sul, ou quem sabe Indonésia e Timor-Leste.
Um lema. Sinceridade. Fico revoltado com pessoas que mentem. Isso devia ser tomado mais a sério por todos. A não ser que se minta para sobreviver, como os muito pobres.
A UMinho. Penso sempre quando começámos no campus de Gualtar. Havia muita camaradagem e encontrávamo-nos no café. Sentia um grande orgulho em trabalhar cá, o que agora não é tão intenso, talvez seja da idade! [sorriso]
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