Projeto arrancou este mês
O professor da unidade curricular “Teatro e Comunidades” garante que é “um projeto especial”. Tiago Porteiro explica que o primeiro mês deste ano foi sinónimo de arranque e estavam planeados “seis meses de experimentação, de prospeção no terreno, de reconhecimento”. “É suposto perceber como vamos criar interações entre os estudantes e a população idosa, perceber como se irão estabelecer os protocolos de encontro, troca e partilha de conhecimento, experiências e de imaginário”, garante. Ainda assim, o docente assume que o contexto pandémico obrigou a repensar algumas estratégias: “Queremos fazer jus ao nome do projeto e temos, por isso, necessidade de invenção e experimentação relativamente à situação. Queremos continuar a ir para ao terreno, até porque só aí se consegue tatear o mesmo, fazer mapeamento do território”.
Tiago Porteiro afirma que novas formas de estabelecer pontes entre os alunos e os idosos já estão a ser analisadas por toda a equipa, mas que as mesmas terão que resultar em “novas estratégias e protocolos de encontro que não exijam presença física”. “Estamos a pensar ter alunos a enviar cartas aos idosos, plantas para que estes cuidem delas e relatem a sua evolução, questões para os idosos responderem, assim como iniciativas que promovam uma partilha de fotografias e objetos que relatem experiências de vida diferentes”, exemplifica.
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