Um mundo musical para lá do fado e de Salvador Sobral
Nomes como Lovers & Lollypops, Revolve, Facadas na Noite, Flor Caveira, Omnichord Records, Bor Land, Ama Romanta, Moneyland Record$, Dansa do Som, Lux Record, Chaputa Records, entre muitas outras, são nomes de algumas das editoras que deixaram e deixam uma marca significativa na cena indie nacional.
Luiz Alberto Moura não tem dúvidas: “Portugal tem hoje uma produção independente muito forte, muito caraterística, muito local e que não tem medo de cantar em inglês. Tem cultura muito rica e as bandas são também elas muito ricas e diferentes entre si. Há, por isso, editoras a fazerem trabalhos incríveis o que me leva a dizer que o ethos indie português existe e está bem presente”. Assumindo a vertente criativa e pró-ativa dos músicos nacionais, Luiz Alberto Moura acredita que “Portugal não é conhecido lá fora apenas pelo fado ou pelo Salvador Sobral - que venceu a Eurovisão - mas sim pela sua música moderna, de vanguarda e criativa”.
Depois de mergulhar na música indie nacional – que faz questão de passar no programa de rádio semanal que mantém no Brasil – Luiz Alberto Moura concluiu que “Portugal já está na rota do turismo musical”, lembrando que “as pessoas já viajam para Portugal não apenas para assistirem a um Primavera Sound ou NOS Alive, mas sim para ir a um Milhões de Festa (Barcelos), Tremor (Açores), Vai-me à Banda (Guimarães) ou Zigurfest (Lamego).” “As editoras estão a ajudar a colocar Portugal no mapa da música europeia e mundial”, frisou.
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