Atrair investigadores de academias próximas
Em que medida projetos como o CRIA contribuem para a missão da Universidade?
São fortes e densos os laços entre o CRIA e a missão adstrita às diferentes universidades a que o Centro está ligado, extravasando, claramente, a estrita dimensão da investigação. São várias as atividades de formação e de extensão associados ao CRIA, nomeadamente o Doutoramento FCT em Antropologia: políticas e imagens da cultura e museologia; Doutoramento em Antropologia – ISCTE e Nova FCSH; Doutoramento em Antropologia – Universidade de Coimbra, além de cinco mestrados, uma pós-graduação e três cursos CRIA. O polo CRIA-UMinho encontra-se, porém, numa situação um pouco diferente dos restantes polos.
Como assim?
Não tendo de momento nenhuma formação nesta área, não havendo sequer o reconhecimento do grupo disciplinar de Antropologia, o trabalho desenvolvido pelos seus investigadores tem sido orientado para a colaboração com outras instituições. Esta singularidade expressa-se, também, na composição do grupo de investigadores associados ao polo. De facto, apesar de estar sediada na UMinho, integra investigadores de outras instituições, nomeadamente a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), a Universidade Fernando Pessoa e o Instituto Politécnico do Cávado e Ave (IPCA), fator que gera alguma dificuldade no plano da gestão, mas que, por outro lado, é também potenciador de dinâmicas transversais que procuraremos aproveitar de forma mais ativa nos próximos anos.
Quer deixar alguma mensagem final?
Concluo com uma sugestão aos leitores: visitem o site do CRIA, descubram aí o nosso Canal e os nossos podcasts, espreitem o blog Confinarias e leiam as notas etnográficas suscitadas por esse momento excecional das nossas vidas. Não deixem de visitar, também, a Etnográfica Press, aproveitando o acesso aberto para conhecer melhor aquele que tem sido o trabalho do CRIA.
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