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O senhor das senhas
29-04-2022 | Paula Mesquita | Fotos: Nuno Gonçalves
Foto: arquivo de Carlos Rocha
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Carlos Rocha
Tem 51 anos e é de Vila Verde. Está há 32 anos nos Serviços de Ação Social, em Guimarães. Foi cozinheiro, geriu o bar da residência, mediou protocolos com restaurantes e apoia as unidades alimentares com bens do armazém. Mas a academia e os alunos Erasmus conhecem-no sobretudo pela sua simpatia e por vender as senhas da cantina no campus de Azurém.
Como e quando se proporcionou a sua vida para a Universidade do Minho?
Em setembro de 1990. Vim trabalhar para a área da alimentação na cantina, nos
SASUM
[Serviços de Ação Social da UMinho]. Estava a começar um novo ciclo da minha vida e tinha curiosidade em aprender a confecionar os alimentos.
O que começou por fazer? Que memórias guarda?
Tinha um gosto especial pela preparação dos alimentos e fui aprendendo aos poucos a sentir-me um "verdadeiro cozinheiro". Nunca mais esquecerei o meu primeiro cozinhado, que tinha mesmo a ver com a minha região: rojões à minhota. Aprendi também outros pratos e fui um cozinheiro até ao ano 2000. Hoje guardo saudades desse tempo, do trabalho em si e da equipa.
Que outras funções exerceu?
Em 2000 transitei para o armazém, a convite do dr. Armando Osório [antigo administrador dos SASUM]. As minhas tarefas mudaram de imediato. Passava a coordenar o bar da residência universitária, encaminhava alguns restaurantes para protocolarem com os SASUM e também controlava as senhas dos restaurantes protocolados. Aliás, vendia e ainda vendo as senhas para a cantina; dava e ainda dou apoio às unidades com produtos de armazém.
O que o marcou mais ao longo destas três décadas de trabalho da UMinho?
Penso que foi o conhecimento adquirido na minha área profissional, a interação com pessoas de diferentes contextos e, também, as amizades que ganhei, incluindo estudantes Erasmus dos mais diversos países. Acho que aprendi, digamos, a ser um bom relações públicas.
Que pessoas mais o marcaram neste percurso?
Talvez os Erasmus, por conjugarem diferentes realidades e níveis de cultura. Para mim, essa troca de experiências foi e é muito enriquecedora.
É uma pessoa querida entre a comunidade do campus de Azurém. Que ideais tem quando presta o seu serviço?
Eu penso que sim, tento prestar um bom serviço à comunidade académica. Gosto e quero ser o mais simpático possível e, desta forma, sentir-me bem comigo mesmo e com os outros.
Curiosidades
Um livro.
Um qualquer de José Saramago.
Um filme.
O clássico "Sozinho em Casa" [sorriso].
Uma música.
As dos Scorpions.
Um prato.
Polvo à lagareiro.
Um passatempo.
Passear de mota.
Um vício.
Motas!
Um momento.
Apreciar uma bela paisagem.
Uma viagem.
Veneza, Itália.
Um defeito.
Teimoso, às vezes...
Um sonho.
Ser avô...!
Uma figura.
Jesus Cristo.
A UMinho.
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Nasceu "no dia das mentiras de 1969”, em França, mas sente-se “português até ao tutano”. Vive em Moreira de Cónegos e trabalha no Departamento de Eletrónica Industrial da Escola de Engenharia desde 1994. É hoje um dos técnicos distinguidos com a medalha de 30 anos em funções públicas, no 51º aniversário da UMinho.
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