Os netos e a genealogia
Agora mais afastados da Universidade, como ocupam o tempo?
JM: Com os meus netos. [sorriso] Vou buscar um à escola, levo o outro ao desporto, vou buscá-los ali e acolá… e assim dedico-me com todo o gosto a eles. E faço muito croché!
AM: Claro que não ia ficar de braços cruzados! [sorriso] Mesmo com tudo o que faço no dia a dia, ainda tinha tempo que precisava de “matar” e enveredei pela genealogia. Criei um blogue e fiz o levantamento quase todo da região Norte. Sou capaz de ter cerca de 70 mil folhas publicadas. Foi uma forma de ocupar o tempo e a mente. Gosto de ver como é que estas coisas funcionavam antigamente. Tenho muitas visualizações e sinto muita satisfação com o que faço. É outra forma de se viver, de me valorizar.
Ao acompanharem hoje o quotidiano da UMinho pelas notícias e online, nutrem um sentimento especial?
AM: Sim, sim. Eu gosto particulamente quando se trata de notícias sobre registos de patentes, inovações, prémios, distinções… outras nem tanto.
Como olham para a Universidade?
AM: Vejo uma instituição ainda dinâmica e com núcleos muito motivados, embora também me aperceba de algumas divergências e questões políticas.
JM: As pessoas poderiam ser mais tolerantes.
AM: Antigamente, penso que tudo remava para o mesmo lado…
Sentem orgulho por terem trabalhado na UMinho?
AM e JM: Com certeza, isso sentimos. Com certeza! E dizemos muitas vezes que trabalhámos aqui.
Numa palavra ou expressão, o que significa a Universidade do Minho?
JM: Foi a minha casa, durante muitos anos. Com muito orgulho!
AM: É uma recordação.
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