O sonho do museu
No ano de 2013 deu-se a migração definitiva para o formato digital e foi a vez de dar descanso a estas “relíquias”, que passaram a ocupar um lugar de destaque na prateleira. E foi também a partir daqui que surgiu uma ideia ao fiel depositário deste espólio: a criação de um museu. “Sempre sonhei expor aquilo com que trabalhei desde a minha chegada à UMinho, nomeadamente alguns equipamentos nesta viagem de pouco mais de 30 anos do curso e explicar às pessoas como se trabalhava, mostrando como com tão pouco se fazia muito”, disse.
Fernando Jesus acredita que com a abertura do Centro Multimédia da UMinho, no campus de Gualtar, "pode haver essa possibilidade”. “Gostava muito que essa ideia fosse uma realidade e que se concretizasse”, afirmou. “Além destes objetos com história, nesse museu poderá haver uma diversidade de equipamentos expostos, como mesas de mistura de som e de imagem, controladores de imagem, vídeos, câmaras fotográficas analógicas e digitais, gravadores e microgravadores de áudio, cassetes, minidiscs, entre tantos outros, convidando-nos a um passeio no tempo”, concluiu.
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