A ambição no rosto dos novos estudantes "nota 20"

23-10-2020 | Daniel Vieira da Silva | Fotos: Nuno Gonçalves

Três estudantes. Percursos distintos. Denominador comum? Entraram com a nota de 20 valores na Universidade do Minho no presente ano letivo.




Os três novos estudantes entraram com a classificação final de 20 valores na UMinho na primeira fase do Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior.

Rui Pedro Oliveira escolheu Engenharia Informática, Andreia Ferreira optou por Contabilidade (pós-laboral) e Margarida Gonçalves matriculou-se em Línguas Aplicadas.

Foram três dos cerca de 3100 novos estudantes que chegaram à UMinho neste ano letivo. (VÍDEO)


Andreia Ferreira

Andreia Ferreira, de 40 anos, obteve a classificação máxima na prova de ingresso de Economia. Pretende evoluir na carreira e sedimentar conhecimentos na área onde atualmente trabalha.

Revela que os 20 valores obtidos são resultado de “muita perseverança e estudo” e não tem dúvidas em sublinhar que escolheu a UMinho porque é “uma das mais conceituadas universidades do país”.

Andreia Ferreira promete dedicação para “acabar a licenciatura com uma boa média”.
 

Margarida Gonçalves tem 50 anos e o tempo vivido na Alemanha deu-lhe uma boa bagagem para os 20 valores obtidos na prova de ingresso de Alemão. Entra agora em Línguas Aplicadas para dar seguimento a um "sonho antigo" e acentuado no período de confinamento.

Trabalhou na área da tradução durante vários anos e depois ficou desempregada. Decidiu: “Chegou a hora”. Encontrou na UMinho, “uma referência nacional e internacional”, o local ideal para dar continuidade ao sonho e onde vai ser colega de alguém especial na sua vida… A filha.

“Estou expetante e acho que vai correr tudo bem. Se consegui até agora!…”, conclui.




Rui Oliveira é natural de Braga e os seus 18 anos são sinónimo de determinação e foco. Sem passar “os dias inteiros a estudar”, Rui revela o segredo para se conseguir a classificação máxima: gerir bem o tempo.

Entrou em Engenharia Informática e confessa que as boas bases familiares e de ensino foram fundamentais no seu percurso e na decisão de seguir uma área pela qual se interessa desde pequeno.

Quando lhe perguntam “Porquê a UMinho?”, responde sem hesitar: “Não fazia sentido sequer pensar noutra hipótese”.

Agora, na “melhor academia do país”, promete esforçar-se por ser um excelente aluno e já pisca o olho ao desporto universitário, explicando que pretende ser atleta da UMinho.