Documentários, cinema e... banda desenhada
O grupo de investigação Sincrísis, do qual Rebeca Blanco-Rotea faz parte, encontra-se também a rodar a curta-metragem “A Guerra do Extremo”, que recorre à banda desenhada. “Um dos objetivos do nosso trabalho no local era a valorização e a socialização do mesmo e propusemo-nos a fazê-lo mostrando como a guerra tinha tido lugar nesta área da serra. O meu grupo de investigação decidiu fazer uma série de vídeos informativos do trabalho que nele estávamos a desenvolver a partir de diferentes linhas de investigação e, no meu caso, decidimos fazer esta proposta, que também combina as imagens da paisagem atual com uma banda de desenhada, com motion graphic”, explica. O trabalho está a ser dirigido por Marcos Nine e conta com a colaboração do arqueólogo Luís Fones, da UAUM, e do município arcuense.
Rebeca Blanco-Rotea está também envolvida na organização do “Ciclo de Cinema Luso-Galego”. A iniciativa é promovida pelo Consello da Cultura Galega (do qual Rebeca é membro do plenário), em colaboração com a Reitoria da UMinho, o Centro de Estudos Galegos da UMinho e a Secretaria Geral de Política Linguística da Xunta de Galicia. Apesar de não se ter realizado em 2020 devido à pandemia, pretende-se que a edição deste ano seja em Arcos de Valdevez, com apoio da autarquia: “Está previsto para setembro e estamos a trabalhar no desenvolvimento do programa. Se tudo correr bem, esperamos estrear ali 'A Festa do Emigrante'”. Esse é o título do documentário que Rebeca-Blanco-Rotea decidiu avançar em meados de 2019 com a realizadora Sara Traba, porque “os resultados da investigação desenvolvida no Extremo poderiam continuar a ser valorizados” dessa forma.
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