Filipe Malheiro e a ida religiosa aos domingos de manhã ao campus
Filipe Malheiro é assistente técnico da EMUM e aí tratador no Biotério. O seu trabalho complementa-se com tarefas que, dia após dia, desempenha na preservação e conservação do material cadavérico utilizado no Instituto de Investigação em Ciências da Vida e Saúde (ICVS) da Escola, ajudando a preparar o que é necessário para as aulas práticas do mestrado integrado em Medicina. Trata-se de um trabalho regular que desempenha há já 17 anos na Ala Académica da EMUM.
“Todos os domingos de manhã desloco-me à Escola de Medicina. Tenho a verificação de animais para fazer no Biotério”, explica ao NÓS, frisando que “a alimentação dos animais existentes tem obrigatoriamente de ser assegurada”. O técnico faz ainda parte da unidade de planeamento da própria EMUM, tendo a seu cargo um conjunto de tarefas, desde o apoio a eventos de cursos à unidade laboratorial, bem como a resposta diária e “fora de horas” a solicitações decorrentes de um edifício em funcionamento 24 horas por dia, nomeadamente a verificação de alarmes, instalações, questões de segurança, entre outros.
Depois há os períodos festivos. Páscoa, aniversários, Natal e feriados que calhem ao domingo têm o mesmo significado para Filipe Malheiro: “Tenho, invariavelmente, de me deslocar à Escola e ao Biotério”, garante o assistente técnico, que confessa programar as próprias férias para não ficar um único domingo sem ir ao campus de Gualtar. “Faz parte da minha rotina de domingo. É o meu trabalho e o que tenho que fazer. Sinto-me confortável com isso, mesmo sendo das poucas pessoas dentro da universidade nesses dias”, acrescenta. No final das contas, a pergunta é simples: “Sente-se motivado?”. A resposta não deixa dúvidas: “Claro!”.
|